segunda-feira, 22 de junho de 2020

Ele cuida...



Boa noite.... ouça essa canção e escute o que Deus te diz através dela!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Para Refletir

Olhem q texto legal!
Texto de Bruno Pitanga, Doutor em Neurociência:

Não se preocupe, *se ocupe.*
Ocupe seu tempo, ocupe seu espaço, ocupe sua mente.

Não se desespere, *espere.*
Espere a poeira baixar, espere o tempo passar, espere a raiva desmanchar.

Não se indisponha, *disponha.*
Disponha boas palavras, disponha boas vibrações, disponha sempre.

Não se canse, *descanse.*
Descanse sua mente, descanse suas pernas, descanse de tudo.

Não menospreze, *preze.*
Preze por qualidade, preze por valores, preze por virtudes.

Não se incomode, *acomode.*
Acomode seu corpo, acomode seu espirito, acomode sua vida.

Não desconfie, *confie.*
Confie no seu sexto sentido, confie em você, confie em Deus.

Não se torture, *ature.*
Ature com paciência, ature com resignação, ature com tolerância.

Não pressione, *impressione.*
Impressione pela humildade, impressione pela simplicidade, impressione pela elegância.

Não crie discórdia, *crie concórdia.*
Concórdia entre nações, concórdia entre pessoas, concórdia pessoal.

Não maltrate, *trate bem.*
Trate bem as pessoas, trate bem os animais, trate bem o planeta.

Não se sobrecarregue, *recarregue.*
Recarregue suas forças, recarregue sua coragem, recarregue sua esperança.

Não atrapalhe, *trabalhe.*
Trabalhe sua humanidade, trabalhe suas frustrações, trabalhe suas virtudes.

Não conspire, *inspire.*
Inspire pessoas, inspire talentos, inspire saúde.

Não se apavore, ORE.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Pequenas alegrias...



Para refletir...
E se a gente juntasse as pequenas alegrias seríamos felizes todos os dias!

domingo, 8 de maio de 2016

O poder do exemplo...

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira, e, imediatamente, tive vontade de fazer outros para você.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua, e aprendi que é legal tratar bem os animais.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito e aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.

Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em quem eu posso sempre confiar.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer comida e levar para uma amiga que estava doente, e aprendi que todos nós temos que ajudar a tomar conta uns dos outros.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você me dando um beijo de boa noite e me senti uma pessoa amada e segura.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós, e aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas que gostamos.


Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e aprendi que eu tinha que ser responsável quando crescesse.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você se desculpar com uma amiga, embora tivesse razão, e aprendi que às vezes vale a pena abrir mão de um ponto de vista para preservar a amizade e o bem-estar nos relacionamentos.

Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você cuidando do vovô com carinho e atenção, e aprendi que devemos tratar bem e respeitar aqueles que nos cuidaram na infância.

Quando você pensava que eu não estava olhando, foi que aprendi a maior parte das lições que precisava para ser uma pessoa boa e produtiva quando crescesse.

Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria lhe dizer: Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando! 


Feliz dia das mães!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Por que Deus adia a realização dos nossos sonhos?

Por: Rev. Hernandes Dias Lopes
Livro: Não Desista dos seus sonhos
Base Bíblica: I Samuel 1

1.   Para que compreendamos que o Deus das bênçãos é melhor do que as bênçãos de Deus. 

Os problemas nos aproximam de Deus. É no vale que olhamos com mais intensidade para as alturas. É na crise que recorremos com mais pressa a Deus. Quando os nossos sonhos não se realizam, temos necessidade de buscar a Deus.
É nessas horas que aprendemos a profunda lição que Deus adia os nossos sonhos para que o coloquemos em primeiro lugar em nossa vida.
O Deus das bênçãos é melhor do que as bênçãos de Deus. A intimidade de Deus é a maior necessidade da nossa vida. Estar com Deus é a maior prioridade da nossa agenda. Os problemas não vêm para nos afastar de Deus, mas para nos levar à presença divina. Eles não são permitidos ou mandados por Deus para nos destruir, mas para gerar em nós dependência do Altíssimo. Deus adia a realização dos nossos sonhos para nos manter perto dele e nos ensinar que tudo, sem ele, é nada. Não aprendemos as maiores lições da vida em dias de festa, mas na escola do sofrimento. É no vale que aprendemos as mais profundas lições da vida. É quando os nossos recursos se esgotam que conhecemos a providência do Jeová Jiré. E quando temos consciência de que o homem é homem, é que sabemos que Deus é Deus. E quando somos fracos que somos fortes. Sonhos não realizados, desejos não satisfeitos, via de regra, nos levam à presença de Deus. O sofrimento não é um bem em si mesmo, mas Deus trabalha em nossa vida de tal forma que o sofrimento se transforma em bem para nós. O sofrimento não é um fim em si mesmo. Ele é pedagógico, tem um propósito positivo. As tribulações produzem paciência, e a paciência deságua numa profunda experiência com Deus (Rm 5-3-5). Devemos, por isso, nos alegrar ao atravessar várias provações (Tg 1.2), pois elas nos colocam quebrantados, humildes e dependentes do Deus Todo-poderoso. Estamos vivendo a cultura da centralidade do homem, em torno do qual tudo gira. Até a religião cristã está sendo seduzida por este antropocentrismo idolátrico. Essa visão humanista diz que Deus está a serviço do homem. Proclama que a vontade do homem deve ser sempre satisfeita. Essa teologia ensina que não é a vontade de Deus que deve ser feita na terra, mas a vontade do homem que deve ser feita no céu. E por isso que muitas pessoas se apresentam diante de Deus, fazendo orações que o colocam contra a parede: "Eu decreto, eu determino, eu ordeno, eu proíbo, eu rejeito, eu não aceito...". Essa visão, contudo, é falsa. Não é o homem quem está no centro. É Deus quem está assentado no trono. Só ele é soberano. Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade. Ele não aceita ser pressionado. Ele não tolera imposições. A única coisa que nos cabe é nos lançar humildemente aos seus pés sabendo que quando os nossos sonhos são adiados é porque Deus quer nos ensinar a lição de que ele é melhor do que suas bênçãos. A nossa maior necessidade não é de coisas, mas de Deus!

2.    Para que entendamos que tanto o ordinário como o extraordinário são presentes de Deus. 

Quando Samuel nasceu, Ana o viu como milagre de Deus. Ela sabia que a sua gravidez não havia sido normal. Samuel era fruto de uma intervenção sobrenatural e extraordinária de Deus em sua vida. Ana sabia que Samuel era fruto da resposta às suas orações (I Sm 1.27). Precisamos ter claro em nossa mente que tanto o ordinário quanto o extraordinário são bênçãos procedentes do Senhor. O simples fato de estarmos vivos é um milagre de Deus. O alimento que temos sobre a mesa é um prodígio da providência divina. Geralmente as pessoas só enxergam como milagre de Deus os fatos sobrenaturais. Por exemplo, quando um doente é curado de câncer. Mas não vêem como ação maravilhosa do Senhor o fato de sermos protegidos diariamente dos aleivosos perigos das doenças contagiosas, dos vírus e bactérias que nos cercam. Às vezes, só interpretamos como milagre o fato de uma pessoa sofrer um acidente grave e sair ilesa, mas não paramos para agradecer a Deus o fato de sairmos de casa todos os dias e voltarmos em segurança. Certa feita, Blaise Pascal, o famoso filósofo e matemático francês, chegou para o seu pai e disse: "Papai, aconteceu um milagre comigo hoje!" "Sim, meu filho, o que foi?" "É que eu fiz uma viagem de 15 quilômetros a cavalo. Num momento, o meu cavalo galopava fogosamente, tropeçou, caiu e eu não me machuquei." "É verdade, meu filho, esse foi um grande milagre", respondeu seu pai. "Mas aconteceu comigo um milagre maior." "O que foi papai?" "Eu também fiz uma longa viagem a cavalo. O meu cavalo galopou a toda velocidade e não tropeçou nenhuma vez!"
Você tem visto a bondosa providência de Deus em sua vida nas coisas ordinárias? Você reconhece que tudo o que você tem é bênção do Senhor? Corremos o risco de achar que o que somos e temos é fruto da nossa inteligência, esforço e trabalho, e deixamos, por isso, de tributar a glória devida a Deus por essas bênçãos. Ana se apresentou a Eli e disse: "Por esse menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que eu lhe fizera" (I Sm 1.27).

3. Para que tenhamos a disposição de consagrar a Deus o melhor que temos. 

Ana devolveu para Deus o filho que recebeu de Deus. Ela fez o voto e o cumpriu. Ela levou Samuel à Casa de Deus e o dedicou ao Senhor por todos os dias da sua vida. Não fosse o entendimento de que tudo é de Deus, vem de Deus e deve ser consagrado de volta a Deus, Samuel teria sido o centro da vida de Ana. Não fosse essa visão de Ana, Samuel teria sido o seu deus, a razão da sua vida. Muitas pessoas transformam as bênçãos de Deus em ídolos. Prosperam e colocam o seu coração na riqueza, deixando Deus de lado. Casam-se e fazem do cônjuge um ídolo, abandonando o Senhor. Têm filhos e vivem em função deles em vez de consagrá-los a Deus e criá-los para o Senhor. Muitas pessoas agarram-se tanto às bênçãos de Deus que se esquecem do Deus das bênçãos. Fazem do dinheiro um ídolo. Vivem como escravos de Mamom. Vivem para ele. Morrem por ele. Quantos pais hoje têm a coragem de consagrar seus filhos para Deus como fez Ana? Essa extraordinária mulher compreendeu que o sentido maior da vida do seu filho era realizar os sonhos de Deus, e não os seus próprios sonhos. Ela não buscou transferir para Samuel a compensação de suas frustrações do passado. Ela não o usou como troféu para mostrar ao mundo sua vaidade. Ela não projetou em seu filho o idealismo de ver os seus sonhos cumpridos. Pelo contrário, Ana consagrou o seu melhor para Deus. Entregou a Deus o que tinha de mais precioso. Ela criou Samuel para o Senhor. O puritano Thomas Watson dizia que nossos filhos devem ser mais filhos de Deus do que nossos filhos. Paradoxalmente, eles se tornam cada vez mais nossos à medida que eles são mais de Deus. No Reino de Deus, você tem o que dá e perde o que retém. No século passado nascia o filho caçula, entre nove irmãos, de uma família piedosa nos Estados Unidos. Aquele menino chamava-se Ashbel Green Simonton, o missionário pioneiro do presbiterianismo no Brasil. Seu pai, Dr. William Simonton, foi presbítero, médico e deputado federal por duas legislaturas. Quando Simonton nasceu, seus pais o consagraram a Deus para o ministério. Na juventude recebeu o chamado de Deus e entrou para o Seminário de Princeton, em New Jersey. Revelou-se um jovem brilhante, inteligente, culto e piedoso. Nos meados de 1857 a 1859 os Estados Unidos estavam vivendo um grande reavivamento. Foi nessa época que Simonton recebeu o chamado de Deus para ser missionário no Brasil. Grandes igrejas já o haviam convidado para ser pastor. Propostas promissoras já haviam chegado a ele. Mas a todas Simonton recusou. Alguns tentaram em vão, desmotiva-lo, dizendo: "Simonton, você é louco de deixar sua família, sua igreja, o conforto do seu país, para ir para o Brasil, um país pobre e devastado por doenças endêmicas". Mas ele respondeu: "A maior loucura na vida de um homem é estar fora do centro da vontade de Deus. Não há lugar mais seguro, ainda que cercado de perigos, do que no centro da vontade de Deus". Esse jovem pastor, fruto da consagração de seus pais, deixou a sua pátria para plantar nas plagas brasileiras a bendita semente do evangelho. Seu ideal foi maior do que a sua vida, por isso ele deu a vida por seu ideal. O que você tem oferecido a Deus? É o seu melhor? Você tem colocado as primícias no altar de Deus? Ou tem comparecido diante do Senhor de mãos vazias? Na época de Malaquias, o povo de Israel oferecia a Deus os animais cegos e aleijados. Entregavam o resto para Deus. O que você tem apresentado ao Senhor? Tudo o que você tem é de Deus. A casa que você mora, o carro em que você anda, o salário que você recebe, a família que você tem, a sua própria vida; tudo é de Deus. O que você tem devolvido ao Senhor? O que você tem consagrado de volta para Deus? Você tem colocado o seu melhor, como Abraão, no altar do Senhor? Você tem dado o seu melhor para Deus como Ana? Deus não quer que você transforme num ídolo uma bênção dada por ele. Estou certo de que Deus adia os nossos sonhos para que possamos fazer o voto de Ana: "Por esse menino orava eu, pelo que o trago como devolvido ao Senhor". O que você precisa devolver no altar do Senhor?

 4.   Para que reconheçamos que os sonhos de Deus são maiores do que os nossos sonhos. 

O sonho de Ana era muito pequeno. Suas aspirações não eram suficientemente ousadas. Ela queria apenas ver o seu ventre transformando-se num cenário de vida. Ela só aspirava gerar uma criança, carregar no colo um filho e amamentar um rebento. Mas, Deus não realizou o sonho de Ana no seu tempo, porque tinha algo maior para fazer em sua vida. Os pensamentos de Deus são mais elevados do que os nossos pensamentos. Os sonhos de Deus são maiores do que os nossos sonhos. O sonho de Deus para Ana não era apenas que ela fosse mãe, mas mãe do maior profeta daquela geração. Samuel não seria um homem comum, mas aquele que traria o povo de Israel de volta para Deus, o último e o maior juiz de Israel. Samuel seria o homem que restauraria a credibilidade do sacerdócio tão desgastado com o ministério repreensível de Hofni e Finéias. Samuel seria o grande instrumento que Deus usaria para ungir Saul como o primeiro rei de Israel e Davi como o seu sucessor. Ana chorava porque queria ver os seus sonhos realizados, mas Deus os adiou porque almejava algo melhor e mais elevado para ela. Quando pensamos que Deus está distante ou indiferente aos anseios mais profundos da nossa alma, quando achamos que ele não se importa com a realização dos nossos sonhos, ele está trabalhando em nós e por nós, fazendo maravilhas maiores do que poderíamos imaginar. O Senhor cavalga nas alturas para a nossa ajuda (Dt 33.26). Não há Deus como ele, que trabalha para aqueles que nele esperam (Is 64.4). Deus trabalha no turno da noite. Ele faz hora-extra para aqueles que esperam nele. Aos seus amados, ele os dá enquanto dormem (Sl 127.2). Mesmo quando você tem a sensação de que está sozinho na caminhada da vida, ele está carregando você no colo. Mesmo quando você sente que as coisas perderam o rumo, ele está no controle total da situação. Quando os discípulos de Jesus estavam assombrados no mar da Galiléia, exaustos de remar, batidos por ventos contrários, fustigados por ondas furiosas, na iminência de um desastroso naufrágio, Jesus aproximou-se deles, na quarta vigília da noite, andando por sobre as ondas e mostrando-lhes que as mesmas vagas que conspiravam contra eles estavam rigorosamente debaixo dos seus pés. O que nos ameaça e instila medo no nosso coração está sob os pés do Senhor. Ele é maior do que as nossas tempestades. Ele não se apavora com os problemas que nos entrincheiram. Ele não perde o leme do nosso barco no fragor da tempestade. Quando o Senhor nos permite passar por uma prova amarga, não é para nos ver sofrendo simplesmente. Ele não tem prazer em nosso sofrimento. Ele não é sádico. O propósito do Senhor é mostrar-nos o seu poder e acalmar o nosso coração, evidenciando-nos que ele está no controle da nossa vida. José foi um jovem marcado pela injustiça. Sofreu o desprezo e o ódio dos seus irmãos, que o jogaram vivo em uma cova e o mataram no coração. Venderam-no como mercadoria barata para livrarem-se dele. Sustentaram durante vinte anos uma mentira para Jacó, dizendo que seu filho José havia sido devorado por uma fera do campo, a fim de que o pai desistisse de procurar o filho amado. No Egito, José sofreu outro golpe. Foi injustiçado pela sua patroa, que queria deitar-se com ele, mas José não cedeu aos seus apelos nem à sua pressão. Então, sentindo-se rejeitada, ela transferiu para José a culpa que era dela, jogando-o injustamente na prisão. Na cadeia ainda foi vítima de outra injustiça, a ingratidão do copeiro-mor de Faraó, que se esqueceu dele, não atendendo o seu apelo de rogar em seu favor junto ao supremo mandatário daquele poderoso império. Por esta causa, José ficou mais dois anos mofando na prisão. Mas por que Deus deixaria uma pessoa inocente mofar na cadeia? Por que Deus não ouviu o clamor de José quando ele queria sair da prisão? Sabe por que Deus não realizou o sonho de José no tempo que ele queria? Se José tivesse saído da prisão naquela época, o máximo que ele teria conseguido na vida seria trabalhar como lavador de copos no palácio de Faraó. Mas Deus o deixou mais dois anos na prisão para tirá-lo de lá e torná-lo governador do Egito. Quando parecia que Deus não estava fazendo nada para livrar José da prisão, ele, na verdade, estava construindo a rampa para José subir ao palácio de Faraó, para ser governador daquele vasto império. Deus não realizou os sonhos de José, porque os sonhos dele eram muito pequenos. Os sonhos de Deus são sempre melhores e maiores do que os nossos. Importa que os sonhos de Deus, e não os nossos, sejam realizados. Os sonhos de Deus são perfeitos. Jamais se perdem nas curvas do caminho. Jamais se transformam em pesadelos.

5. Para que entendamos que Deus faz todas as coisas no seu tempo e conforme o conselho da sua vontade.

Deus é soberano. Ele está assentado na sala de comando do universo. Ele está com as rédeas da história em suas mãos. Ele dirige as nações. Ele domina sobre a natureza. Não permite que nem uma folha caia de uma árvore sem a sua permissão. Sua vida não é dirigida por um destino cego. Você está nas mãos do Deus vivo. No auge de sua crise, Ana teve uma profunda experiência com Deus. Depois de vislumbrar a majestade de Deus e receber dele um grande milagre, prorrompeu num cântico de exaltação ao Senhor e fez uma afirmação extraordinária: Deus é quem dá a vida e quem a tira. É quem exalta e também faz descer. É ele quem levanta o pobre desde o pó ao monturo, para fazê-lo assentar-se entre príncipes (I Sm 2.6-8). Deus age no seu tempo. Ele não se deixa pressionar. Ele é livre e soberano. Muitas pessoas querem determinar o que Deus deve fazer, como deve fazer e até mesmo quando deve fazer. A resposta de Deus não vem segundo o nosso tempo, pela pressão da nossa agenda. Deus tem o seu tempo certo de agir. Ele, muitas vezes, protela os nossos sonhos para realizar coisas maiores em nosso favor. No calendário de Marta, Jesus havia chegado atrasado à aldeia de Betânia, quando Lázaro morreu. Mas Jesus não chegou atrasado, ele chegou no tempo certo. A ressurreição de um morto é um milagre maior do que a cura de um enfermo. Deus não chegou atrasado no mar da Galiléia na quarta vigília da noite. Em virtude daquela tempestade, os discípulos tiveram uma experiência mais profunda com Jesus e o adoraram (Mt 22.33). Deus não chegou atrasado à prisão de José. Ele estava edificando a rampa para José subir ao palácio de Faraó como governador. Deus não chegou atrasado na vida de Ana. Ele a deixou estéril para que ela o conhecesse e assim pudesse se preparar para ser a mãe do homem mais importante daquela época. Ana tem uma compreensão da majestade de Deus em seu cântico. Ela passa a perceber que Deus não apenas faz as coisas no seu tempo, mas também, conforme o conselho da sua vontade. Ele é Deus exaltado quando dá a vida e quando tira, quando cura a doença e quando deixa de curar, quando exalta e também quando rebaixa, quando responde a oração e quando adia os nossos sonhos. É muito comum vermos as pessoas glorificando a Deus quando um doente é curado de câncer, mas ficam murchas e cheias de inquietações quando oram por um enfermo e Deus o leva. Ana compreendeu que a glória de Deus deve ser proclamada não só quando ele dá a vida e exalta, mas também quando ele tira a vida e rebaixa. A majestade de Deus também reside no fato de que, quando Deus age, ninguém pode impedir a sua mão. Talvez os médicos de Rama já tivessem dado o último diagnóstico para Ana, tirando-lhe todas as esperanças de ser mãe. Sua doença era incurável. Todos diziam que ela precisava conformar-se com a sua situação irreversível. Mas Ana continuou crendo no Deus dos impossíveis. Ela não desistiu dos seus sonhos, mesmo em face das impossibilidades humanas. Ela creu e Deus fez o milagre! Deus não deixou de agir milagrosamente em nossos dias. O tempo dos milagres não cessou. Deus não encolheu a sua mão. Ele não abdicou do seu poder. Ele pode tudo quanto ele quer. E, quando ele age, ninguém pode detê-lo. Os médicos podem lhe dar um diagnóstico final: "Não há cura!" Mas, se Deus quiser, existe cura.  Sobre este assunto consulte livro “Não desanime, Jesus está no controle” de minha autoria. O mundo inteiro pode trombetear aos seus ouvidos: "A sua causa está perdida". Mas, se Deus quiser, você triunfará. Os inimigos de Daniel pensaram que, quando o rei Dario acabasse de assinar o edito, Daniel estaria com a sua morte lavrada, mas não contaram com a intervenção sobrenatural de Deus para fechar a boca dos leões. Deus opera maravilhas. Ele continua curando enfermos, libertando cativos, dando vista aos cegos e transformando pesadelos em sonhos realizados. Tenho visto pessoas condenadas à morte pela medicina sendo curadas por Deus. Tenho visto gente cativa sendo arrancada da garganta do inferno. O Rev. Ronaldo de Almeida Lidório, ministro presbiteriano, com doutorado na Inglaterra, é um missionário transcultural poderosamente usado nas mãos de Deus. Ele e sua esposa Rossana foram para Ghana, na África, em 1993, para plantar uma igreja entre a tribo dos Konkombas, um povo nunca dantes tocado pelo evangelho. Enfrentando todos os desafios, esse casal deixou o conforto das grandes cidades, o calor da família, o abrigo hospitaleiro da pátria, e rumou para o interior da África para evangelizar um povo animista e feiticeiro, que vivia nas trevas espessas do ocultismo, sacrificando seus próprios filhos aos demônios.
Superando todas as barreiras da cultura, da língua e da religião, Rev. Ronaldo e sua esposa, sob a égide da graça de Deus e no poder do Espírito Santo chegaram ao campo missionário. Aquele povo não tinha uma língua estruturada. Eles estavam imersos num caudal de trevas e cegueira. Estavam presos por um cativeiro opressor. Então, os missionários se puseram a orar e pedir a Deus uma estratégia. O grande milagre começou a acontecer quando os Konkombas não conseguiram pronunciar os nomes Ronaldo e Rossana. Deram-lhes nomes africanos. Ao Rev. Ronaldo chamaram Uwumbor-bi-, que significa "o homem que diz que existe um Deus". Sempre que ele chegava a uma aldeia e alguém lhe perguntava pelo seu nome, ele respondia: "Eu sou o homem que diz que existe um Deus." Essa resposta provocava uma outra pergunta: "Qual é o seu Deus?". Ele prontamente respondia: "Convoquem o povo da aldeia, porque hoje à noite eu vou lhes dizer quem é o meu Deus." Deus mesmo abriu o caminho para a pregação. Não tardou para que uma mulher de outra aldeia, da tribo dos Fulanis-Krês, soubesse que havia na tribo de Koni um homem que falava de um Deus vivo. Ela fez uma longa jornada de três dias com uma filha de sete meses envolta num lençol, à beira da morte, rumo a Koni. A criança estava com o corpo coberto de feridas, a pele estava apodrecendo sobre o corpo caquético. A criança agonizava no portal da morte. Ela chegou a Koni e perguntou ao Rev. Ronaldo: "O senhor é o homem que diz que existe um Deus?". "Sim, sou eu."
 "Será que o seu Deus pode me ajudar? Já procurei todos os deuses que conheço e eles nada puderam fazer por mim. Minha filha está morrendo. Se o seu Deus pode alguma coisa, peça para ele curar a minha filha". Naquele momento, Rev. Ronaldo tomou a criança em seus braços, desenrolou-a dos lençóis e viu o corpinho frágil coberto de chagas mortíferas. A pele estava necrosada. A criança agonizava. Então, o reverendo fez uma oração a Deus: "Senhor, este povo não sabe que tu és o único Deus vivo e verdadeiro. Este povo não sabe que Jesus, o teu Filho, venceu a morte e tem todo poder e autoridade no céu e na terra. Ó Deus, cura esta criança para testemunho do teu poder e para a manifestação da tua própria glória." Acabada a oração, Rev. Ronaldo envolveu novamente a criança nos lençóis e colocou-a no colo da mãe, que tomou o caminho de volta para a sua aldeia. Quando a mulher chegou em casa, ao desenrolar a filha dos panos, verificou com imensa alegria que a sua filha estava totalmente curada. Não havia mais nenhum sinal da doença. A pele estava totalmente nova. Não havia nem sequer marca das feridas. Aquela mulher, diante do milagre operado na vida de sua filha, saiu clamando a plenos pulmões pelas cabanas de sua aldeia que havia encontrado o Deus verdadeiro. A partir daí, muitos feiticeiros começaram a se converter. As dezenas, os pecadores mais endurecidos foram quebrantados pela manifestação soberana do poder de Deus. Em menos de cinco anos de trabalho, o Rev. Ronaldo plantou onze igrejas entre os Konkombas, com mais de três mil membros, criou uma escola de alfabetizaçao e uma clínica, traduzindo ainda vários livros do Novo Testamento para a língua Konkomba. Depois de sofrer vinte e quatro malárias, uma malária cerebral e um envenenamento, as igrejas mantenedoras escreveram para Rev. Ronaldo pedindo encarecidamente que ele voltasse ao Brasil. Ele respondeu: "Não posso ir agora. Deus abriu uma nova porta para pregar, visitarei uma nova aldeia." Para lá ele foi com um presbítero Konkomba. Ao final de alguns dias de pregação, apenas uma viúva idosa e algumas crianças se entregaram a Cristo. Pelo fato de as viúvas serem alvos de grande ostracismo e desprezo na cultura Konkomba, Rev. Ronaldo voltou para Koni abatido e triste. Foi quando o presbítero lhe disse: "O senhor nos ensinou a confiar na soberania de Deus, por que então agora está abatido?" Três dias depois que haviam voltado a Koni, um mensageiro apareceu pedindo ao Rev. Ronaldo para voltar àquela tribo. Pensando tratar-se de uma perseguição aos novos convertidos por parte dos feiticeiros, o mensageiro logo lhe disse: "A questão é que aquela viúva convertida não comeu e nem dormiu durante três dias e três noites, mas, de palhoça em palhoça, saiu pregando com grande poder e agora temos lá setenta e seis pessoas que se entregaram a Cristo. Precisamos que o senhor volte lá para começar a igreja." Aquela foi a décima primeira igreja plantada entre os Konkombas. Quando Deus age, ninguém pode deter o seu braço.

O nosso coração deve descansar nessa verdade bendita. Como Ana, devemos exaltar o Senhor e, prostrados, devemos adorá-lo por seus grandes feitos (I Sm 1.28)!